Obama desaprova escolha da Fifa pelo Qatar: 'Foi uma decisão errada'
Presidente dos Estados Unidos se pronuncia após o país asiático receber o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022
Mesmo que de longe, o presidente americano, Barack Obama, acompanhou o anúncio da Fifa sobre a escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022, nesta quinta-feira, em Zurique, na Suíça, e afirmou que a entidade tomou uma "decisão errada" ao escolher o Qatar para sediar o Mundial de 2022, em vez de optar pelos Estados Unidos.
- Penso que foi uma decisão errada - disse Obama a jornalistas.
A candidatura do Qatar venceu na votação da Fifa as dos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Austrália. Asiáticos e norte-americanos, inclusive, fora à “final” da votação, e o país do Oriente Médio levou a melhor por 14 votos a 8 com os dois sozinhos na disputa.
Nesta quinta-feira, a Fifa também concedeu à Rússia a organização da Copa de 2018.
- Penso que foi uma decisão errada - disse Obama a jornalistas.
A candidatura do Qatar venceu na votação da Fifa as dos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Austrália. Asiáticos e norte-americanos, inclusive, fora à “final” da votação, e o país do Oriente Médio levou a melhor por 14 votos a 8 com os dois sozinhos na disputa.
Nesta quinta-feira, a Fifa também concedeu à Rússia a organização da Copa de 2018.
Sheik reclama de preconceitos contra o Qatar e espera mudanças
Filho de uma das mulheres mais poderosas do mundo, Al-Thani defende país sobre relação com sexo feminino e das críticas ao calor na região
O príncipe herdeiro do Qatar, o sheik Mohammed bin Hamad Al-Thani, acredita que a vitória para sediar a Copa do Mundo de 2022 possa acabar com alguns preconceitos sobre o país do Oriente Médio. Principalmente sobre as críticas pelo tratamento às mulheres e o calor na região.
- A ideia de que todas as mulheres do Oriente Médio sofrem repressão é um preconceito. Eu espero que a gente possa mudar essa percepção - afirmou o príncipe, que é filho de Moza bint Nasser Al-Missned, uma ativista política considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo pela revista "Forbes".
Ao lado da esposa, sheik do Qatar recebe a taça da Copa das mãos de Joseph Blatter (Foto: AFP)Mãe de sete filhos, ela é presidente da Fundação do Qatar para Educação, Ciência e Desenvolvimento e fez um dos mais marcantes discursos das candidaturas apresentadas em Zurique, na Suíça, ao falar sobre a importância que o futebol pode ter para mudar a vida de jovens.
O príncipe, que também é o chefe do comitê de candidatura do Qatar, reclamou ainda dos comentários negativos em relação ao calor no país.
- Acho que agora que acabou o processo de escolha, eu posso falar: vários outros países também tinham problemas, mas nós sofríamos com preconceito, o calor é outro exemplo - contou.
Durante o processo de escolha, o país tentou mostrar à Fifa que as altas temperaturas que castigam o local nos meses de junho e julho não vão afetar os participantes do torneio, já que estádios e locais de treinamento serão todos climatizados.
Aliás, quando o assunto foram as promessas de campanha, o sheik Mohammed bin Hamad Al-Thani disse que não vai perder tempo.
- Hoje a gente comemora, mas amanhã os trabalhos começam para que nós possamos cumprir com o que prometemos. A gente só vai poder descansar agora em setembro de 2022.
Logo após o anúncio da Fifa, milhares de torcedores comemoraram nas ruas de Doha (Foto: Reuters)
- A ideia de que todas as mulheres do Oriente Médio sofrem repressão é um preconceito. Eu espero que a gente possa mudar essa percepção - afirmou o príncipe, que é filho de Moza bint Nasser Al-Missned, uma ativista política considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo pela revista "Forbes".
Ao lado da esposa, sheik do Qatar recebe a taça da Copa das mãos de Joseph Blatter (Foto: AFP)O príncipe, que também é o chefe do comitê de candidatura do Qatar, reclamou ainda dos comentários negativos em relação ao calor no país.
- Acho que agora que acabou o processo de escolha, eu posso falar: vários outros países também tinham problemas, mas nós sofríamos com preconceito, o calor é outro exemplo - contou.
Durante o processo de escolha, o país tentou mostrar à Fifa que as altas temperaturas que castigam o local nos meses de junho e julho não vão afetar os participantes do torneio, já que estádios e locais de treinamento serão todos climatizados.
Aliás, quando o assunto foram as promessas de campanha, o sheik Mohammed bin Hamad Al-Thani disse que não vai perder tempo.
- Hoje a gente comemora, mas amanhã os trabalhos começam para que nós possamos cumprir com o que prometemos. A gente só vai poder descansar agora em setembro de 2022.
Logo após o anúncio da Fifa, milhares de torcedores comemoraram nas ruas de Doha (Foto: Reuters)
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